São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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REPERCUSSÃO Neville d'Almeida, cineasta de "Matou a Família e Foi ao Cinema"- "Não identifico no meu filme o que Antônio do Nascimento Moreno disse. Não estou forçando a barra. Trato do assunto com isenção. O cinema em geral passa uma imagem estereotipada dos gays, o que não acontece comigo nos meus filmes. O cinema é moralista e machista com gays e mulheres, mas procurei fugir disso. Não julgo meus personagens e não uso caricaturas nos meus filmes. Em 'Matou a Família...' a história nem é minha..." Sérgio Bianchi, cineasta de "Romance" - "Antônio do Nascimento Moreno constatou a realidade. Ponto." José Mojica Marins (Zé do Caixão), cineasta - "Em 144 fitas que fiz, nunca ridicularizei os gays. Sabemos que o cinema nacional sobreviveu nos anos 80 às custas de filmes de baixo orçamento, das pornochanchadas, mas acho que Moreno selecionou apenas o cinema decadente para sua pesquisa." Ugo Giorgetti, cineasta - "Nunca me preocupei em refletir sobre isso. Mas acho que o estereótipo existe nos filmes estrangeiros também." André Sturm, cineasta - "O cinema tem tradição de retratar personagens marginais, o bêbado, a prostituta, o gay. Nesse sentido, ele tem razão. Texto Anterior: Cinema nacional trata homossexual como palhaço Próximo Texto: Alguns filmes analisados Índice |
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