São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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CD cativa com melodias fortes
MARISA ADÁN GIL
Engana-se quem ainda pensa em George Michael como um cantorzinho descartável metido a besta. A evolução de sua carreira solo e a sua apresentação no Rock in Rio 2, em 1991, trouxeram à tona um cantor maduro, inspirado nos mestres do soul dos anos 60. "Older" é um CD carregado de canções com gosto de fim de noite. Está mais para "Kissing a Fool" do que para "I Want Your Sex". Quando envereda pelo jazz, Michael assusta. "To Be Forgiven" é prova de que ele pode ser chato como Sting. Outro conterrâneo é Bryan Ferry, que parece ser o inspirador de "Strangest Thing", a melhor faixa do disco. Baixo marcado, teclados orientais e produção sofisticada conduzem os versos em tom de súplica. A melhor performance vocal está em "Older", em que o cantor dialoga com um trompete. Nem tudo é lamento. Há três faixas que clamam por uma pista de dança. A instrumental "Free", "Star People" (espécie de continuação de "Freedom") e "Fast Love" -uma delícia com sua batida disco e equação sexo/diversão/solução.(MAd) Texto Anterior: George Michael faz as pazes com o mundo Índice |
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