São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996
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Cetesb e Sabesp engrossam greves em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

As greves marcadas para hoje pelos funcionários da Sabesp e da Cetesb vêm engrossar as greves ocorridas neste mês na cidade de São Paulo.
A principal causa dessa concentração de paralisações é a data-base (período de negociação salarial) de diversas categorias, marcada para o mês de maio.
Na terça-feira, os metroviários entraram em greve, suspensa após a concessão de aumento de 16% dados pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Os metroviários ameaçam retomar a greve hoje em virtude do não-pagamento do adiantamento salarial em 35% que deveriam ter recebido ontem (leia texto abaixo).
Na semana anterior, na quarta-feira, 6 milhões de pessoas haviam sido afetadas pela greve de cobradores e motoristas de ônibus, que também durou apenas um dia.
Em maio de 1995 também houve greve de metroviários, que pararam durante três dias. Os cobradores e motoristas de ônibus também chegaram a ameaçar uma greve, mas entraram em acordo com as empresas antes do seu início.
Outras paralisações marcadas para maio do ano passado na Cetesb, Sabesp, aeroportos e hospitais públicos também foram suspensas após acordo entre funcionários e empresas.
Sem transtornos
Ao contrário das greves ocorridas no início desta semana e na semana anterior, que deixaram diversas pessoas a pé e causaram transtornos à cidade, a paralisação dos funcionários da Sabesp e da Cetesb não deve afetar diretamente a população (leia textos abaixo).
Os funcionários da Sabesp e da Cetesb são representados pelo mesmo sindicato, o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente).

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