São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Índice
Avião pode ter explodido antes de cair em pântano da Flórida Bebê de colo a bordo é a 110ª vítima no vôo da Valujet CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Embora não se tenha chegado ainda a uma conclusão sobre a causa do acidente, sabe-se que o aparelho carregava entre 50 e 60 geradores de oxigênio no compartimento de carga durante o vôo 592, de Miami a Atlanta. Um gerador com defeito ou danificado por força externa pode gerar calor de até 250ºC. Em 1989, um DC-10 da American Transair foi destruído, vazio, no aeroporto O'Hare (Chicago) quando um gerador de oxigênio foi ativado por engano. Esses geradores são usados para produzir oxigênio para passageiros e tripulantes em caso de despressurização da cabine. Mas, a bordo do vôo 592, além dos geradores com esse objetivo, estavam outros, despachados como carga, talvez sem a autorização especial necessária. O número de mortos no acidente foi de 110, não 109, segundo as autoridades que recuperam os corpos nos pântanos de Everglades. Um dos passageiros estava com um bebê de colo. A agência governamental encarregada da segurança dos vôos nos EUA (FAA) anunciou ontem que seus fiscais vão voar em todos os aviões da Valujet que decolarem nos próximos 30 dias para uma inspeção detalhada. A FAA está sendo acusada de ter sido condescendente com a Valujet em suas inspeções anteriores. O DC-9 que caiu no sábado, de 27 anos, teve dez problemas mecânicos entre 29 e maio de 1994 e 19 de janeiro de 1996. (CELS) Texto Anterior: Chineses revidam com sobretaxa à importação Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |