São Paulo, sexta-feira, 17 de maio de 1996
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Pai apoiava a carreira

MORAES EGGERS

especial para a Folhinha
Quando Wanderley Luxemburgo começou a jogar futebol, teve de enfrentar a resistência da mãe, que não queria deixar que ele fosse jogador. Para tornar realidade o seu sonho, ele teve o incentivo de seu pai.
Luxemburgo jogava como lateral-direito e até fazia gols. Quando parou de jogar, resolveu continuar no futebol como técnico. Já dirigiu times como Bragantino, Flamengo e Paraná.
Este ano, o Palmeiras ficou 30 jogos sem perder. Ele venceu a maioria dos jogos com muitas goleadas. O técnico quer que o time ganhe todas as partidas para conquistar o título paulista sem precisar disputar uma final. Leia trechos da entrevista que ele deu à Folha.
Folha - Como você começou a jogar futebol?
Wanderley - Aconteceu normalmente. Desde criança eu já gostava de futebol e pintou a oportunidade de seguir a carreira bem cedo.
Folha - Seus pais lhe deram incentivo?
Wanderley - Meu pai, sim. Minha mãe, não. No início, ela não concordava.
Folhinha - E como ela se convenceu?
Wanderley - Ela temia que eu parasse de estudar. Não só não parei, como me formei em dois cursos superiores. Só assim consegui jogar bola. Estudava bastante para poder treinar, e ela não tinha motivos para pegar no meu pé.
Folha - Qual é o seu conselho para as crianças que pensam em jogar futebol?
Wanderley - As que gostam devem jogar futebol, mas sem deixar de estudar. Estudar sempre é o meu conselho.
Folhinha - As crianças têm a mesma curiosidade dos adultos. Qual é o segredo do Palmeiras que você comanda?
Wanderley - Trabalho, dedicação e qualidade. Acho que é uma série de fatores. Os quatro mais importantes são: disciplina, união, trabalho e profissionalismo.

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