São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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Só 20% do arrecadado foi pago em dinheiro
FERNANDO GODINHO
No leilão da Light, previsto para o dia 21, o governo vai aceitar 30% do valor final da venda em "moedas podres". O valor mínimo está definido em R$ 2,4 bilhões. Apenas em um leilão -o da Escelsa- o uso dessas moedas ficou abaixo dos 35% (33,08%, ou US$ 132,28 milhões). As "moedas podres" são papéis do próprio governo que têm pouca aceitação no mercado. Por isso, são negociados abaixo do seu valor de face. Pelo levantamento do BNDES, o uso de "moedas podres" totalizou algo em torno de US$ 7,645 bilhões, de um total de US$ 9,569 bilhões. O levantamento não leva em conta a malha oeste da RFFSA, a Polipropileno e a Koppol, pois não foi apurado o percentual de "moeda podre" nesses leilões. Para o leilão da Light, o Supremo Tribunal Federal autorizou as empresas Transcon-Amurada e International Export Brazil S/A a usar 100% de suas "moedas podres", que totalizam R$ 151,7 milhões. Texto Anterior: Franceses podem investir US$ 800 mi Próximo Texto: Governo pode emitir títulos Índice |
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