São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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Pressões de Roma A diretoria do Banco Central e os executivos do Excel tentavam negociar, no prédio da entidade, em São Paulo, a venda do Banco Econômico. A reunião se arrastava, sem resultados práticos. Pressionada pelo escândalo Nacional, a diretoria do BC parecia não estar disposta a fechar qualquer acordo sem um forte apoio político. Eis que toca o telefone. - Quem ligou? - indagou Gustavo Loyola, presidente do BC, a um dos assessores. Era uma ligação internacional. De Roma, Itália, o senador baiano Antônio Carlos Magalhães tentava saber como caminhavam as negociações. Depois de conversar com ACM, Loyola deixou escapar em voz alta o comentário: - Até Roma está fazendo pressões na negociação. A sala irrompeu em gargalhadas. Gelo quebrado, Loyola empolgou-se e emendou: - Roma estende seus domínios. Mais uma vez. Texto Anterior: Luz no fim do túnel; Decifra-me; No meio do mato; Águia do Planalto; Filha protegida; Cachimbo da paz; Mérito exclusivo; De favor; Agenda ministerial; Folha de pagamentos; Feito inédito; FHC e a Internet; Apoio total; O homem de dentro; O homem de fora; Visitas à Folha; TIROTEIO Próximo Texto: Autopeças reúne políticos em SP para pedir proteção Índice |
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