São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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Flores diz que desconhecia projeto na época
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ex-secretário de Assuntos Estratégicos almirante Mário César Flores disse que o fato de ele ter se reunido com o vice-presidente da Raytheon, Edmund Woollen, "não significa que lhes fosse dada qualquer pista do que era o projeto".Flores afirma que não dispunha de informações sobre o Sivam quando ocorreu o encontro. "Nessa época, eu não conhecia o projeto", afirmou. Segundo ele, Woollen se referia a uma conversa genérica sobre o Sivam. "Devo ter falado alguma coisa sobre as nossas preocupações de controlar o que se passa na Amazônia", afirmou. O ex-chefe do setor de inteligência disse que recebeu "dezenas de pessoas" interessadas em falar no Sivam. "Não atribuo a essa carta a mínima importância. Ela é do tipo que fornecedores fazem sempre para engordar o ego do destinatário", afirmou. O secretário-executivo da SAE, brigadeiro Archimedes Faria de Castro, informou que representantes de várias empresas interessadas no projeto foram recebidas em visitas: "Nessa época já existia muita movimentação". Raytheon O diretor da Raytheon Carlos Gonzaga disse que a empresa "visitou" o ex-chefe da SAE "para conversar sobre o Sivam para entender mais quais eram os objetivos brasileiros". "Foi uma conversa geral. Não se falou na configuração do Sivam", disse. Texto Anterior: Raytheon se reuniu com governo em 93 Próximo Texto: 'O processo está contaminado' Índice |
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