São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Leia a seguir a íntegra da nota da Presidência da República:"O presidente considera necessário esclarecer à opinião pública: 1 - Que seus compromissos com as reformas do Estado, da sociedade e da economia foram expostos na campanha de 1994 e aprovados pelo eleitorado; 2 - Que buscou e continuará buscando, na opinião pública e nas forças partidárias, o apoio necessário à implementação dessas reformas; 3 - Que tem demonstrado disposição para o diálogo, respeitando sempre opiniões e interesses, coincidindo ou não com o seu modo de ver as coisas; 4 - Que prova disso foi o imenso esforço feito para sanar as consequências negativas da decisão do Congresso Nacional que paralisou o financiamento rural em abril de 1995, fato que levou o governo a definir, com o apoio dos congressistas, um ambicioso plano de securitização das dívidas agrárias; 5 - Que, por isso mesmo, para salvaguardar eventuais interesses legítimos, concordou em colocar à parte quatro artigos controvertidos da MP 1.457, de 16 de maio de 1996, os quais serão objeto de discussão e reapresentação posteriores; 6 - Que o governo não está disposto a submeter projetos de interesse nacional, como as reformas, a pressões de última hora que ameacem sua aprovação; 7 - Que o mesmo se aplica a reivindicações atribuídas à bancada mineira, sobre dívida de uma empresa; 8 - Que, com a mesma boa-fé como sempre agiu, continuará aberto à discussão das referidas reivindicações e de outras mais sem o pressuposto de contrapartidas; 9 - E que, finalmente, acredita que a opinião pública e o Congresso compreenderão que o risco de derrotas causa dano menor ao país do que a transformação do Executivo e do Legislativo em instrumentos de negociação que possam, ainda que sem este propósito, parecer barganha às custas do Tesouro. Brasília, 17 de maio de 1996." Texto Anterior: FHC admite que negociou com ruralistas Próximo Texto: Ministro acha lobby legítimo Índice |
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