São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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Tia diz que estudante não era epilético
ANDRÉA DE LIMA
O estudante morava com a tia Ivanir Nogueira da Silva e o avô paterno Joaquim Nogueira da Silva, em um condomínio no bairro Vila Angélica, em Sorocaba (87 km a oeste de SP). A mãe de Evandro, segundo a família, morreu quando ele tinha 2 meses. O pai, Ivanildo da Silva, casou novamente, tem dois filhos e mora em Sorocaba. Segundo a tia, Evandro não era epilético. Ela disse que Evandro só teve duas convulsões, há mais de dois anos. Uma em casa e outra na casa de parentes. "Na primeira, eu -que sou técnica em segurança do trabalho- socorri. Também fizemos um eletrocardiograma, onde apareceu um pequeno problema cardíaco, mas os médicos disseram que não era grave", contou. "Depois da segunda, em julho de 93, levei ao Hospital Regional de Sorocaba para fazer uma ressonância magnética, que não acusou epilepsia. Na época, o médico receitou Gardenal 50 miligramas", disse a tia. "Ele parou de tomar o remédio há seis meses e eu disse: 'seja o que Deus quiser'. Ele nunca mais teve nada", afirmou Ivanir. O supervisor da Escola Estadual de 1º e 2º Graus Senador Luís Nogueira, José Eduardo de Carvalho Prestes, disse que Evandro ingressou na 6ª série A, no período da manhã, no começo do ano. "Era bom aluno." Segundo Prestes, Evandro nunca apresentou sintomas de convulsão. "No dia da excursão, eles tomaram lanche no Shopping West Plaza (zona oeste) e seguiram para o Playcenter. Os amigos disseram que só perceberam que ele passou mal quando o brinquedo parou." A família do estudante contestou essa versão, afirmando que os amigos de Evandro notaram que, logo na primeira subida da montanha-russa, ele "já estaria com a face roxa", afirmou a tia. Texto Anterior: Brinquedo onde houve morte é liberado Próximo Texto: Santa Casa cobrará atendimento em SP Índice |
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