São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996
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Professores não podem morar no colégio carioca

DA SUCURSAL DO RIO

O Colégio Militar do Rio funciona sem luxos, em uma área de classe média do bairro da Tijuca (zona norte do Rio), a 5 minutos de caminhada do estádio do Maracanã.
Fundado em 1889, o colégio tem, este ano, 2.300 estudantes matriculados. Destes, apenas 70 moram nos alojamentos, em regime de internato.
Todos os que moram no colégio são homens. As mulheres podem estudar na instituição, mas não são aceitas no internato.
Nenhum dos cerca de 200 professores da instituição habita as dependências do Colégio Militar, de acordo com o relações-públicas, coronel Pedro Couto.
Na área em torno do colégio existem campo de futebol, duas piscinas -uma olímpica e outra menor-, ginásio de esportes, quadras de tênis e três salões de festas. Nas décadas de 60, os bailes do Colégio Militar eram famosos na Tijuca e bairros vizinhos.
As mensalidades custam de R$ 30 a R$ 50, com diferenças de valores para filhos de militares e civis.
O Colégio Militar oferece sete anos de ensino aos estudantes, antes da prova de acesso à Escola Preparatória de Cadetes, sediada em Campinas (SP).
O aluno ingressa no Colégio Militar na primeira série do primeiro grau, após aprovação em exame de conhecimentos. O curso oferecido ao alunato termina ao final do terceiro ano do segundo grau.
O currículo oferecido pelo Colégio Militar é parecido com o das escolas convencionais.

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