São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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Luxemburgo sofre acusação de assédio Manicure diz à polícia que foi atacada por técnico MAÉRCIO SANTAMARINA
Ela registrou boletim de ocorrência de atentado violento ao pudor no 2º Distrito Policial de Campinas, no bairro São Bernardo, na manhã de anteontem, orientada pelo advogado Manoel Ramos da Silva, 45. O suposto assédio teria ocorrido na quarta-feira, por volta da 19h30, no quarto 206 do Hotel Vila Rica, onde Luxemburgo estava hospedado em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo). A delegação do Palmeiras ficou na cidade das 3h da última quarta-feira até as 19h de ontem, segundo o subgerente-administrativo do hotel, Luiz Carlos Ferreira, 35. O time jogou em Americana, contra o Rio Branco, na noite de anteontem. A manicure disse ontem, em entrevista, que foi chamada pela recepcionista do hotel, Célia Regina Iecks, 42, para atender um cliente. Ela chegou ao hotel por volta das 18h30 de quarta-feira e teve que aguardar no saguão durante cerca de 20 minutos, até que a delegação palmeirense retornasse do treino. Só nesse momento é que Cláudia disse ter sido comunicada de que o cliente era o Luxemburgo. Em seguida, subiu para o apartamento dele, onde diz ter sido assediada. Além da ação penal por atentado violento ao pudor, o advogado Manoel Ramos da Silva disse que deve apresentar uma ação civil por danos morais contra o técnico. Cláudia ainda está decidindo se vai entrar com pedido de indenização. "Não estou preocupada com dinheiro, só quero evitar que ele faça esse tipo de coisa de novo." Luxemburgo e a manicure prestaram depoimento anteontem. A recepcionista Célia depôs ontem e desmentiu a versão de Cláudia. LEIA MAIS sobre o caso na pág. 9 Próximo Texto: Treinador nega versão Índice |
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