São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Treinador nega versão
DA FOLHA SUDESTE; DA REPORTAGEM LOCAL Em seu depoimento à polícia, Wanderley Luxemburgo negou toda a versão contada pela manicure Cláudia Cavalcante.Ele não apareceu ontem à tarde à reapresentação do time do Palmeiras, no centro de treinamento da Barra Funda. O diretor de futebol do clube, Sebastião Lapola, disse ter levado Luxemburgo às 13h para o Morumbi, onde ele teria passado toda a tarde dando uma palestra para treinadores. Segundo Lapola, o técnico disse estar disposto a levar o caso até o fim para provar que é inocente. Luxemburgo estaria se achando vítima de uma tentativa de extorsão. O advogado de Luxemburgo, Artur Eugênio Matias, disse que seu cliente "nega peremptoriamente" o assédio sexual. O zagueiro Cláudio afirmou que, na preleção aos jogadores antes do jogo em Americana, Luxemburgo informou ao grupo que seria acusado. Segundo Cláudio, é comum o técnico solicitar serviços de manicure quando a equipe se concentra. Segundo o delegado Vanderley Pimenta, que preside o inquérito contra Luxemburgo, atentado violento ao pudor é considerado crime hediondo. A pena de condenação para esse crime (artigo 214 do Código Penal) vai de seis a dez anos de reclusão. O prazo de conclusão do inquérito é 30 dias. Texto Anterior: Luxemburgo sofre acusação de assédio Próximo Texto: Corinthians demite Eduardo Amorim Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |