São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996
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Exército suspende acordo para colégio

DA REPORTAGEM LOCAL

O comandante militar do sudeste, general Paulo Neves Aquino, quer suspender temporariamente o convênio feito entre o Exército e a Prefeitura de São Paulo para a construção de um Colégio Militar no Ibirapuera (zona sul).
O convênio, aprovado pela Câmara Municipal em novembro de 1995, prevê que a prefeitura pague a construção do colégio, orçada em R$ 120 milhões em edital da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização). O Exército cedeu o terreno, de 120 mil m².
Junto aos pavilhões do colégio estava prevista a construção de quatro prédios com 312 apartamentos para militares, cujo custo foi avaliado pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) entre R$ 80 e R$ 90 milhões.
O Exército está descontente com a repercussão "emocional" causada pela divulgação da existência de itens de luxo (segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas) nesses apartamentos.
Representantes do Exército devem se reunir hoje com o prefeito, Paulo Maluf, para apresentar a decisão do Exército.

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