São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Método 'vaporiza' a glândula doente Paciente passou só uma noite no hospital JB
Gorgulho diz que começou a sentir dificuldade para urinar há três anos. "Evitei procurar um urologista porque achava que ia melhorar e não queria passar pelo exame do toque retal." Há alguns meses, no entanto, os sintomas ficaram muito fortes, e o empresário foi ao médico. Gorgulho também tem diabetes e hipertensão arterial. "Estava urinando de hora em hora, fazia tanta força que tinha que me sentar e conseguia eliminar pouco mais do que um copinho de café. O jato era fino e tinha um cheiro forte." Gorgulho foi submetido à cirurgia de retirada da próstata por vaporização -um método que introduz uma espécie de eletrodo pela uretra, que gera uma temperatura de quase 200°C, "vaporizando" o tecido. O método é seguro e alcança bons resultados. Os sangramentos são bastante incomuns. Segundo Srougi, a vaporização hoje é a técnica preferida pela maioria dos urologistas americanos. O uso do laser para destruir a próstata é a segunda técnica mais apreciada pelos especialistas presentes no congresso da última semana. O laser emite um feixe de luz que gera altas temperaturas. O outro método é a resseção transuretral -onde uma espécie de alça, introduzida pela uretra, cortando camadas da glândula. Gorgulho diz que a recuperação foi bastante rápida. "Passei uma noite com sonda no hospital. Na manhã seguinte, voltei para casa. O jato da urina voltou a ser forte. Agora ir ao banheiro voltou a ser um prazer". Texto Anterior: Ação de droga leva seis meses Próximo Texto: Espaço Trieb promove debates gratuitos; Diadema paga melhor a seus profissionais; Secretaria faz redução de despesas em SP; Pré-pagamento incentiva prevenção; Psiquiatras tratam disfunções sexuais; HC faz trabalho com pessoas traumatizadas; Falta de prevenção traz deficiência visual Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |