São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996 |
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Município combate o uso de poços artesianos clandestinos
CARLO SEVERINO
Segundo o secretário do Meio Ambiente da cidade, Gilberto Abreu, o controle da exploração da água é a principal prioridade de sua administração. Para isso, a secretaria está terminando um estudo sobre o uso clandestino da água do lençol freático Botucatu-Pirambóia, que abastece a população. O estudo está sendo feito para que a prefeitura descubra onde estão os poços clandestinos. O Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) explora cerca de 10 milhões de litros de água por hora de 82 poços artesianos. O secretário Abreu explica ainda que não existe qualquer critério para a exploração e abertura de poços artesianos clandestinos. Se o controle não for imposto, Ribeirão Preto, diz o secretário, viverá em pouco tempo a realidade de Las Palmas, na região da Mancha, na Espanha, onde a exploração irracional do lençol freático reduziu a quantidade de água a 10% do que existia há vinte anos. Após a conclusão do estudo, serão definidos critérios para a abertura de novos poços. Além da exploração irregular, a secretaria quer saber até que ponto a água do lençol freático foi contaminada por um lixão usado durante 12 anos. Abreu confirma a preocupação de o chorume -suor do lixo- estar contaminando a água, já que o lixão recebeu cerca de 600 mil toneladas de lixo. Texto Anterior: Guia lista atrizes que fumam Próximo Texto: Cidade joga fora 4 milhões de litros ao dia Índice |
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