São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996 |
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Canal exibe os trabalhos do Senado
LUCIO VAZ
No ar há dois meses em Brasília, pela NET, a TV Senado já alterou o comportamento dos parlamentares. Com gravatas mais vistosas e ternos mais alinhados, eles vão com mais assiduidade aos microfones do plenário. A procura pelos microfones de aparte e da tribuna é necessária por que as câmeras não mostram planos gerais do plenário para evitar imagens de cadeiras vazias, tão comuns nas sessões. O assessor de Comunicação do Senado, Fernando Cesar Mesquita, afirma que a TV Senado nunca vai mostrar o plenário vazio. "Não é uma obrigação nossa. A imprensa já mostra isso." Mesquita afirma que o objetivo da TV é mostrar as atividades do Senado ao público e às redações de jornais, rádios e televisões. A TV fica no ar das 9h às 23h30. Mostra, pela manhã, os trabalhos nas comissões permanentes (Economia, Justiça, Agricultura e outras). À tarde, transmite, ao vivo, as sessões do plenário e, à noite, o teipe da sessão plenária. A TV mostra também perfis de senadores e entrevistas sobre as matérias em votação. Pela manhã, apresenta a pauta do dia. Para implantar a TV, o Senado gastou cerca de R$ 600 mil. A folha de pagamento (oito jornalistas e 58 técnicos) fica em torno de R$ 80 mil mensais. O custo mensal com a Embratel é de R$ 18 mil. Segundo Mesquita, "uma TV comercial gastaria 30 vezes mais do que isso para funcionar." A TV Senado é também uma estratégia mais eficiente e barata para divulgar a imagem do Senado. "Um só minuto de publicidade no 'Jornal Nacional' custa R$ 130 mil", justifica Mesquita. Texto Anterior: "Razão de Viver" deixa saudade de Lidia Brondi Próximo Texto: Programa discute 'o belo' Índice |
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