São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996
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CARTAS

* "Gostaria de saber por que a picape S10, da Chevrolet, é tão cara. A versão a gasolina, sem nenhum opcional, custa R$ 18.890. Já os modelos a diesel custam entre R$ 24.950 e R$ 28.600, também sem ar-condicionado.
Comparando com as picapes importadas, a diferença de preço é grande: a Mazda, por exemplo, custa US$ 18.761; a japonesa Nissan, US$ 22.500, e a Peugeot, fabricada na Argentina, US$ 17.900."
Antônio José de Melo (Itapeva, SP)
Resposta
A General Motors esclarece que fornece para as revendas uma tabela com preços sugeridos para venda ao público.
Os preços podem sofrer alterações para mais, devido à instalação de acessórios opcionais.
A montadora afirma que as revendas da marca têm autonomia para aplicar descontos e negociar condições de pagamento, seguindo tendência do mercado.
Quanto à comparação da S10 com veículos similares importados, a General Motors diz ser difícil justificar diferenças de preços.
Ela explica que há diversos fatores que interferem na determinação do valor de venda, como custo da matéria prima, mão-de-obra e até carga tributária interna.

* "Tenho um Gol CLi 1.6, ano 95, com diversos defeitos de fabricação. Para piorar, o setor de reposição de peças deixa muito a desejar. Recomendo aos compradores maior ponderação antes de adquirir um veículo zero quilômetro da marca Volkswagen."
Roberto Gasparine (Mogi Mirim, SP)
Resposta
Devido à complexidade de distribuição e ao volume de peças comercializadas, a Volkswagen esclarece que existe a possibilidade de um item não estar disponível em determinado local e data.

* "Sou proprietário de um Volkswagen 1.600, ano 70. O carro está em excelente estado de conservação. Durante uma manutenção, porém, quebrei uma das lanternas do farol.
Procurei o acessório no mercado de reposição, sem êxito. Gostaria de saber o endereço de clubes de veículos antigos."
Paulo Berger Gonçalves (Vassouras, RJ)
Resposta
O Fusca Clube do Brasil orienta os proprietários da marca VW a encontrar peças de reposição.
Correspondências podem ser enviadas à Caixa Postal 60.131, CEP 05096-970. O telefone do clube é (011) 591-2179.

* "No dia 4 de março, deixei meu Corsa na Ricavel para revisão dos 15 mil quilômetros.
Três dias depois, ao retirar o carro, verifiquei que o pára-lama esquerdo estava riscado.
O gerente de serviços atribuiu a culpa ao mecânico que efetuou o serviço. Ficou definido, então, que no dia 12 de março eu deveria levar o veículo para o reparo.
Me deram uma semana de prazo. Mas no dia 19, para minha surpresa, estavam apenas começando a desmontar o pára-lama.
Tamanho desrespeito com o cliente é inadmissível."
Joaquim Carlos L. Carqueijó (Osasco, SP)
Resposta
Segundo a General Motors, o veículo foi reparado e entregue em perfeitas condições ao cliente no dia 3 de maio.

A Folha consultou a advogada Belinda Cunha, da Associação dos Lesados por Empresas Montadoras e Concessionárias de Veículos Automotores.
Ela disse que o leitor pode entrar com uma ação na Justiça por perdas e danos, caso tenha sofrido prejuízos com a demora no serviço efetuado pela revenda.
"Se o leitor deixou de trabalhar normalmente, por exemplo, ele ainda pode solicitar uma indenização porque deixou de ganhar dinheiro", disse a advogada.

* "Gostaria de saber se é possível adaptar um câmbio de cinco marchas na Brasília. Qual é o mais recomendável?" Fábio Patelli (Campo Limpo Paulista, SP)
Resposta
Segundo o preparador de motores Vinicius Losacco, é possível adaptar o câmbio de cinco marchas. Ele disse que pode ser usado o câmbio da linha Santana.

* "Comprei uma moto Honda CG 125 Titan no dia 15 de maio do ano passado. Desde os primeiros quilômetros, porém, ela costuma apresentar barulhos no cabeçote, que aumentam progressivamente.
Na revisão de 1.000 quilômetros, a concessionária D. Rojas & Rojas informou que o barulho era normal. Na revisão dos 3.000 quilômetros, realizada na revenda Faria Motos, afirmaram o mesmo.
Gostaria de saber da Honda se realmente é normal esse constante barulho.
Antonio Roberto de Moraes (Novo Horizonte, SP)
Resposta
A Honda esclareceu que a moto do cliente foi revisada por duas concessionárias autorizadas, e o motor se encontra em perfeito estado de funcionamento.
A montadora informou ainda que a concessionária D. Rojas & Rojas, instalada em Catanduva (385 km a noroeste de São Paulo), onde foi adquirida a moto, coloca-se à disposição do cliente para executar a próxima revisão periódica e também para realizar uma nova avaliação na motocicleta.

* "Recentemente comprei, na concessionária Tânia Veículos, uma camionete S10, ano 95, com todos os opcionais.
Na ocasião, senti certo desconhecimento do vendedor sobre o dispositivo de controle de tração (diferencial antiblocante), que evita que uma das rodas patine em trechos de barro, por exemplo.
Gostaria de saber se todas as versões da S10 são dotadas desse recurso. Quanto à primeira revisão, gostaria de saber se o serviço deve ser feito aos 10 mil quilômetros ou aos 2.500 quilômetros e se a garantia do carro é de um ou dois anos.
Aproveito para manifestar o meu descontentamento com o controle de qualidade da GM.
Logo na retirada, o carro apresentou problemas no alternador. Retornei à revenda, que efetuou um reparo de emergência, isso porque simplesmente não tinha componentes de reposição à disposição. A peça chegou duas semanas depois."
Raul Shigueru Sato (Macaé, RJ)
Resposta
A General Motors informou que toda picape S10 possui diferencial antiblocante. A montadora esclarece que o período de garantia é de 24 meses ou 50 mil quilômetros -o que ocorrer primeiro.
Já a primeira revisão, segundo a General Motors, deve ser efetuada com um ano de uso ou 10 mil quilômetros -no caso, também o que ocorrer primeiro.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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