São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996
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ALN defendia a luta armada

DA REPORTAGEM LOCAL

A Ação Libertadora Nacional (ALN) foi criada em 1968 como uma dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que pretendia derrubar o regime militar por meio de guerrilhas urbanas.
Entre as ações terroristas realizadas pela organização, inclui-se o sequestro do embaixador Charles Burke Elbrick, dos EUA, em 69.
Em novembro do mesmo ano, Carlos Marighella, um dos fundadores da ALN e seu principal líder, foi morto por agentes do Dops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social).
Mesmo enfraquecida, a ALN continuou a agir. Em junho de 70, o grupo sequestrou o embaixador da Alemanha Ocidental no Brasil, Ehrenfried Von Hollenben.
Em setembro do mesmo ano, seus militantes participaram do assalto de um carro-forte da Brink's -o primeiro crime desse gênero registrado no país.
Carlos Marighella nasceu em 1912, em Salvador (BA).
Como militante do PCB, foi preso duas vezes (em 1936 e 1939) e elegeu-se deputado federal pela Bahia em 1945. Dois anos depois, teve seu mandato cassado pelo governo de Eurico Gaspar Dutra, que colocou o PCB na ilegalidade.

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