São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996
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Petista é a campeã de rejeição

DA REPORTAGEM LOCAL

Luiza Erundina vai começar a campanha com uma preocupação: é a campeã da rejeição, dado que pode definir um possível segundo turno da eleição.
A candidata do PT tem o veto de 41% dos consultados pelo Datafolha na última quarta-feira.
A rejeição a Erundina é equilibrada na divisão por escolaridade, sexo e idade.
No quesito renda familiar, porém, observa-se que a hostilidade a Erundina cresce de acordo com o aumento de poder aquisitivo. Chega a 51% entre os que têm em casa renda mensal de mais de 20 salários mínimos.
Francisco Rossi tem rejeição bem menor na comparação com a petista: 24%, o que sugere um caminho mais fácil em um eventual segundo turno.
Difícil também é a situação de Romeu Tuma. Longe das taxas de adesão a Erundina, o senador é o segundo mais rejeitado entre os pesquisados, com 36%.
José Serra tem, entre os possíveis candidatos com maior viabilidade eleitoral, a rejeição mais baixa. O senador tucano é hostilizado por 21% dos entrevistados.
Os outros nomes incluídos na pesquisa também devem se preocupar com a rejeição, principalmente porque têm taxas de veto altas no cruzamento com a pequena aceitação às suas candidaturas.
Incluem-se aí João Leiva (29% de rejeição), Afif Domingos (27%), Campos Machado (23%), Celso Pitta (22%) e Walter Feldman (20%).

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