São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Empresas querem ampliar mercado
MÁRCIA DE CHIARA
A Itamaraty Dominó, por exemplo, que fabrica o detergente Espuma, vai investir US$ 500 mil para aumentar em 20% a capacidade de produção da fábrica em São Bernardo do Campo (SP). Atualmente, a empresa fabrica mensalmente cerca de 2,2 milhões de unidades de meio litro do detergente líquido. Segundo Claudio Bighinzoli, diretor comercial da empresa, o objetivo é ampliar a distribuição do produto para outros Estados. Atualmente, o detergente é vendido em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A Nutrifoods, que produz flocos de milho açucarados, é outra que está ampliando a capacidade de processamento da sua fábrica em Cabreúva (SP). Fundada em outubro de 93, a empresa aumentou em 25% as vendas de 95 para 96. Arlindo Nunes Filho, gerente regional de vendas de São Paulo, não revela o valor dos investimentos que estão sendo realizados. O objetivo é expandir a produção para atuar mais fortemente em mercados fora de São Paulo, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, entre outros Estados. Lançamentos Para combater a Kellogg's, líder de mercado no segmento de flocos de milho açucarados, a empresa decidiu popularizar o produto empacotado em sacos plásticos. Com isso, a empresa reduziu em 40% seus preços em relação aos da líder, diz Nunes Filho. "Decidimos entrar nesse mercado porque só tem um grande fabricante. Além disso, nossa empresa já tem tradição na produção de cereais, que são consumidos com leite, o nosso grande produto", diz Paulo Remy, diretor comercial. Segundo ele, seu produto deve ser vendido ao consumidor, no mínimo, por preço 10% mais baixo do que o da marca líder. No segmento de leite, a empresa já avançou no último ano como "marca de combate", com preços entre 8% e 10% menores do que os da líder. Segundo pesquisa da Nielsen, o volume vendido de creme de leite Mococa passou de 9,1% para 12% do mercado, de 94 para 95. No leite condensado, a fatia da empresa no total das vendas, que era de 8% em 94, saltou para 13,7% em 95. Para Remy, não é só o preço que está fazendo o consumidor optar pelo seu produto. Ao contrário do período de inflação alta, quando o cliente só comparava preço, hoje ele leva em conta também a qualidade. Texto Anterior: Abimaq prevê vender mais Próximo Texto: Orçamento mais apertado faz consumidor trocar de marca Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |