São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

País atrai com 'negócios da China'

GUILHERME BUSCH
DO ENVIADO ESPECIAL

A valorização do real transformou o Canadá em um excelente lugar para compras.
O dólar canadense vale hoje aproximadamente 30% menos que a moeda brasileira.
Etiquetas de preços trazem números parecidos com os encontrados nos EUA, porém em dólares canadenses.
Com isso, é possível encontrar no Canadá mercadorias até 50% mais baratas que no Brasil.
Perfumes que custam US$ 50 nos "free-shops" e mais de R$ 100 no Brasil podem ser comprados por 35 dólares canadenses em lojas de Toronto, Vancouver e Calgary.
Calças da marca Levy's, modelo 505 -um dos mais badalados no Brasil-, podem ser compradas por 45 dólares canadenses. Em lojas brasileiras, a mesma calça chega a custar R$ 100.
Imposto
Sobre o valor do produto comprado é necessário acrescentar taxas entre 8% e 15%, cobradas de acordo com a legislação de cada Estado canadense.
O imposto incide sobre qualquer compra e é calculado no caixa das lojas, restaurantes e bares. O valor precisa ser pago à vista e vem discriminado na nota fiscal.
Todo estrangeiro tem direito ao reembolso de metade da taxa que pagou por produtos que não tenham sido consumidos em território canadense.
O turista deve guardar todas as notas fiscais de compras feitas no Canadá, exceto as relativas a alimentação, bebidas e diversão. As lojas distribuem formulários, que devem ser preenchidos e enviados por correio ao governo canadense.
Em aproximadamente 30 dias, o turista recebe em sua casa um cheque nominal com a restituição.
Uma carta enviada com o cheque indica onde é possível descontá-lo.

Texto Anterior: Canadá disputa turista consumidor
Próximo Texto: Trem leva às Rochosas
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.