São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Cronologia do lobby 29 de março O escritório Palhares Advogados e Associados, especializado em direito bancário, descobre que quatro artigos da MP (medida provisória) do Banco do Brasil facilitavam a cobrança de juros e dívidas junto aos bancos. O advogado José Ernesto Palhares, que se diz petista, encaminha o assunto à Cives (Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania), coordenada pelo petista Oded Grajew 15 de abril Em reunião, a Cives decide combater os quatro artigos da MP. A entidade pede apoio à liderança do PT no Congresso 16 de abril Palhares viaja a Brasília. Documentos são enviados a todos os parlamentares e entidades empresariais 23 de abril O deputado José Machado (PT-SP) e o senador Pedro Simon (PMDB-RS), amigo de Palhares, apresentam emendas suprimindo os quatro artigos da MP 24 de abril Simon põe Palhares em contato com o advogado Ivo Rodrigues Fernandes, da Federação dos Agricultores do Rio Grande do Sul. Fernandes faz contato com Carlos Speroto, diretor da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) 3 de maio Reunião da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), com presença do presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), senador Fernando Bezerra (PMDB-RN), aprova o combate aos quatro artigos 8 de maio Primeiro encontro de Palhares com a bancada ruralista, em café da manhã promovido pela CNA 14 de maio Reunião da bancada paranaense debate o assunto. Líder do governo em exercício, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), é pressionado pelos deputados. Palhares discute o assunto na CNI 15 de maio A CACB (Confederação das Associações Comerciais do Brasil), presidida por Guilherme Afif Domingos, envia fax a todos os deputados pedindo a derrubada dos artigos. Reforma da Previdência entra em votação. Ruralistas condicionam aprovação da emenda à retirada dos artigos. Líderes do governo se reúnem com representantes dos ruralistas, da CNA, da CNI e do Sebrae para negociar a queda dos artigos 16 de maio Governo reedita a MP do Banco do Brasil sem os quatro artigos Texto Anterior: Reivindicações são "espúrias", diz ACM Próximo Texto: Setor rural deve R$ 10 bi ao BB Índice |
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