São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996
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Sindicalistas marcam greve geral

JACQUES CONSTANTINO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os diretores da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical e CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) chegaram ontem a um consenso e marcaram a greve geral para o dia 21 de junho.
A CUT exigia a greve para o dia 14, mas as centrais em conjunto optaram pelo dia 21.
"Avalio que a executiva vai acatar a decisão", disse o secretário-geral da entidade, João Vaccari Neto.
As três maiores centrais sindicais do país exigem do governo uma política de empregos, reforma agrária, manutenção dos direitos dos trabalhadores e o aumento dos salários e da aposentadoria.
"Chegamos a uma situação de saturamento", disse Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força Sindical. As centrais disseram que o movimento está aberto para outros segmentos da população.
O presidente da CGT, Enir Severino da Silva, afirmou que acredita na adesão dos empresários.
"Com as famílias afetadas pela recessão, para quem a indústria e o comércio vão vender?"
Texto
No documento final não foi incluída a defesa da reforma administrativa, como queria a Força Sindical.
A central, entretanto, poderá discutir o assunto durante a campanha. "Cada central terá sua atividade própria", disse Medeiros.
As centrais terão uma comissão permanente e uma reunião semanal em conjunto, em um comitê formado por três representantes de cada unidade.
O comitê vai se reunir semanalmente para discutir sobre o andamento do movimento. A próxima reunião das centrais está marcada para sexta-feira.

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