São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Abrale vai fazer pedido ao MEC
DANIELA FALCÃO em São PauloA Abrale (Associação Brasileira de Autores de Livros Educativos) também criticou a maneira como foi feita a avaliação dos livros didáticos, mas propõe uma solução menos radical do que entrar na Justiça. "Vamos insistir para que os livros reprovados não sejam retirados do catálogo e para que possamos corrigir os erros. Vamos enviar um pedido ao MEC neste sentido e acho que eles serão compreensivos", afirmou Luiz Márcio Imenes, presidente da Abrale. Ontem à noite, a Abrale (que reúne 200 autores de livros didáticos) fez assembléia em São Paulo para preparar o documento que será mandado ao MEC. Segundo Imenes, o MEC errou porque não convocou os autores dos livros para participar das reuniões em que as editoras foram comunicadas dos erros existentes, na quinta e sexta passadas. Ele afirmou que ficou surpreso com a maneira que o MEC comunicou o resultado da avaliação porque, até então, a Abrale vinha mantendo um bom relacionamento com o ministério. "As coisas vinham bem, mas a FAE tropeçou na semana passada. Em conversas informais, o próprio MEC reconheceu que errou ao não chamar os autores nem dar chance de correção", afirmou Imenes. O escritor também reclamou de a FAE só ter apresentado o laudo com os erros oralmente e da falta de tempo para as editoras prepararem sua defesa. (DF) Texto Anterior: 'Critérios são subjetivos' Próximo Texto: Avaliação divide educadores Índice |
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