São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Credores dão mais prazo à Casa Centro Empresa admite ser vendida RODNEY VERGILI
Os documentos foram protocolados na 39ª Vara Cível de São Paulo. A rede engloba 23 lojas de eletrodomésticos e eletrônicos. Na última sexta-feira, a Casa Centro deveria ter pago a primeira parcela da concordata (R$ 120 milhões). Na ocasião, informou que não dispunha do dinheiro para o pagamento e pedia prazo entre 60 e 90 dias. Ontem, os advogados Sebastião Giraldes, Renato Mange e Sérgio Mange apresentaram documentos dos credores dispensando o pagamento da primeira parcela. Entre as empresas que forneceram cartas dispensando o pagamento imediato da primeira parcela da concordata da Casa Centro estão a Gradiente, CCE, Compaq, Enxuta, IBM, Evadin (Mitsubishi), Olivetti, Polti, Semp Toshiba, Mallory e Springer Carrier. Disposição para venda No documento, os advogados da Casa Centro informam que os controladores da empresa (família Cukier) têm buscado novas alternativas, como a associação com empreendedores interessados em capitalizar a empresa ou mesmo aquisição da totalidade das cotas que compõem seu capital social. "Estes negócios, face ao seu vulto, estão em fase de estudos. Entretanto, podem ser concretizados a curto prazo", afirma documento dos advogados da Casa Centro. As Lojas Arapuã voltaram a demonstrar ontem disposição em adquirir a Casa Centro, negociando também com os credores. A Casa Centro pede que sejam ouvidos todos os credores e apresenta disposição de recolher a quantia de R$ 1,69 milhão para demonstrar seu interesse em continuar negociando. A rede da Casa Centro acumula dívida de R$ 300 milhões. Nos últimos 12 meses, não tomou crédito bancário e pagou tudo à vista. Texto Anterior: Aumentam produtos com peso irregular Próximo Texto: Planos e médicos se culpam por reajuste Índice |
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