São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996
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Taxista depõe no 'caso de assédio'

DA FOLHA SUDESTE

O delegado Vanderley Pimenta, que preside o inquérito aberto no 2º Distrito Policial de Campinas para apurar o suposto assédio sexual do técnico do Palmeiras, Wanderley Luxemburgo, à manicure Cláudia Laudineide Machado Cavalcante, vai ouvir hoje a segunda testemunha do caso.
Investigadores conseguiram identificar o taxista apontado pela manicure como testemunha.
Após o seu depoimento, se não surgirem novas pistas, o inquérito será concluído e enviado à Justiça.
O taxista trabalha na avenida São Jorge, próximo ao Hotel Vila Rica, onde teria acontecido o crime. Seu nome não foi revelado.
A manicure não soube revelar a cor nem o modelo do táxi.
A primeira testemunha arrolada no processo, a recepcionista Célia Regina Iecks, do Hotel Vila Rica, negou em depoimento à polícia na última sexta-feira que Cláudia tivesse falado em assédio depois de atender Luxemburgo.
O advogado da manicure afirmou que, além do taxista, há outras testemunhas que irão depor em sigilo e apenas perante o juiz.
O advogado disse que deve entrar hoje com queixa-crime no Fórum de Campinas. Ele afirmou que sua cliente não pedirá indenização por danos morais.
O delegado Vanderley Pimenta disse que só a Justiça tem o poder de arquivar o processo. Segundo o delegado, as provas contra Luxemburgo são muito precárias.

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