São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Sinn Fein cede, mas fracassa em participar de negociações Líder diz aceitar acordo proposto pelos EUA IGOR GIELOW
Mas o Reino Unido manteve seu veto ao partido até que o IRA, que defende a unificação da Irlanda do Norte com a República da Irlanda, renove sua trégua -quebrada em fevereiro após quase 18 meses. Segundo Gerry Adams, presidente do Sinn Fein, o partido vai assinar a proposta norte-americana de paz para a região -algo que ele não aceitava até então. O documento, conhecido como "Princípios de Mitchell" (em referência ao negociador dos EUA, o ex-senador George Mitchell), prevê que todos os partidos parem de dar apoio aos grupos paramilitares da Irlanda do Norte e promovam seu desarmamento. Para Adams, o anúncio de seu partido é uma tentativa de se afastar do grupo guerrilheiro na hora das negociações. Os governos irlandês e norte-americano reforçaram a posição britânica de que apenas um novo cessar-fogo garante o assento para o Sinn Fein. O presidente do Partido Unionista do Ulster, maior agremiação política da Irlanda do Norte e pró-Reino Unido, David Trimble, disse que "queria ver o Sinn Fein honrar seu compromisso". As discussões de paz começam no dia 10 de junho, quando um grupo de 20 membros de partidos sentará à mesa para discutir a paz. Ele será selecionado de uma assembléia de 110 membros a ser eleita no próximo dia 30. O Sinn Fein poderá participar da eleição, mas, por enquanto, não do fórum. Texto Anterior: Bomba do ETA mata sargento e fere 4 Índice |
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