São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996
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Mercado recebe notícia otimista

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A decisão tomada ontem pelo Iraque e pela ONU foi recebida com otimismo pelo mercado internacional -mas ainda há dúvidas sobre o que deve acontecer nos próximos dias.
Com o anúncio da decisão, na manhã de ontem, a cotação do barril chegou a baixar US$ 0,79. Às 12h30 (hora local), a cotação na Bolsa de Nova York recuperou US$ 0,86, atingindo US$ 21,50. Às 18h, já chegava a US$ 22,50, a maior do mês.
Os analistas se dividem sobre o futuro devido ao aumento da oferta resultante da volta do Iraque ao mercado.
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) só deve adotar medidas para diminuir a produção de seus países-membros (e forçar a retomada dos preços) caso a cotação caia muito -algo abaixo de US$ 15 por barril.
A organização, que reúne os principais produtores do combustível, faz sua reunião em junho, em Viena. Até lá, a Opep deve apenas observar a reação dos mercados.
Antes do embargo, o Iraque produzia 3,4 milhões de barris de petróleo por dia. Agora, a produção caiu para 400 mil por dia, o que é suficiente para o consumo interno. Com a resolução da ONU em vigor, o país deve exportar cerca de 650 mil barris diários.
A quebra da produção iraquiana beneficiou os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que aumentaram sua produção. A principal beneficiada foi a Arábia Saudita.

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