São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 1996 |
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TRECHO "O ritmo aumenta durante um breve tempo e depois aos poucos se reduz para chegar ao longo e calmo período entre a meia-noite e o amanhecer. Contudo, assim como o cérebro, a cidade somente parece estar dormindo. Espalhados por seu córtex escurecido há pontos luminosos de atividade. Em delegacias, hospitais, redações de jornais, estúdios de televisão e prostíbulos, o turno da noite está em ação. Bombeiros e equipes de ambulância esperam um chamado, disc-jóqueis tagarelam em suas cabinas herméticas, padeiros amassam o pão do dia seguinte, os mercados de comida funcionam a todo vapor, os bares e cafés em torno deles estão cheios e aqueles cuja vida depende de computadores e satélites estão trabalhando em seus terminais." Extraído de "Noite - A Vida Noturna, a Linguagem da Noite, o Sono e os Sonhos", de A. Alvarez Texto Anterior: Poeta inglês devassa o universo da noite Próximo Texto: Linhas da natureza têm novo papel Índice |
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