São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 1996
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Relatório rendeu verba

DA SUCURSAL DO RIO

A Secretaria Estadual da Saúde confirma que há a possibilidade de 34.650 transfusões feitas anualmente no Rio apresentarem algum tipo de risco à pessoa que recebe a transfusão.
"Potencialmente, podemos ter esse número de transfusões de risco do Estado do Rio, mas os dados que nos têm chegado mostram que eles são menores", afirmou Rosângela Bello, 42, subsecretária de Planejamento e Desenvolvimento da Saúde.
Rosângela afirma que o relatório serviu de base para que o Estado conseguisse mais recursos para investir na melhoria da qualidade do sangue.
"Com esse relatório, conseguimos verba do Ministério da Saúde e do Banco Mundial para ampliar a rede de hemocentros e hemonúcleos do Estado", disse.
O hemonúcleo é responsável apenas pela coleta do sangue doado. Já o hemocentro cuida de todas as etapas da produção do sangue: coleta, testagem sorológica e transfusão.
A secretaria tem 22 plantas em fase de execução, cinco delas correspondem a hemocentros, e 17, a hemonúcleos.
Segundo Rosângela, a inspeção da Vigilância Sanitária não conseguiu comprovar que os 15 municípios citados no relatório realmente não faziam testagem sorológica do sangue transfundido.

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