São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 1996 |
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Tomei duas cápsulas
ERIKA PALOMINO
A pequena bula da embalagem diz para tomar de uma a duas cápsulas por vez. Tomei duas. Uma outra recomendação da posologia: ingeri-lo de estômago vazio. Qualquer refeição praticamente anula os efeitos. No meu caso, estava em um ambiente mais propício. Ou seja: uma festa. Lugar fechado com barulho, música, gente. Meia hora depois que tomei, comecei a sentir um leve formigamento nos braços. Uma hora depois veio uma agitação, animação, vontade de dançar. Não tive qualquer tipo de efeito alucinógeno, é tudo físico. Mas não muito forte. O efeito parece com o de um superguaraná em pó. Que aliás é vendido em Londres nas mesmas prateleiras do herbal ecstasy. Não tive taquicardia nem travação, só a sensação de que algo estranho estava acontecendo. Por 15 minutos veio o "derretimento", uma moleza e uma vontade de sentar. Depois, dancei, falei, fervi. Duas horas depois, o efeito já havia passado. Texto Anterior: Médicos alertam para perigo das drogas naturais Próximo Texto: Donos do Teatro Paulista reivindicam tombamento Índice |
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