São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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Governo tinha 3 substitutos

VALDO CRUZ
DIRETOR-EXECUTIVO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo trabalhava com três hipóteses para substituir José Serra no Ministério do Planejamento. A primeira, defendida pelo ministro, colocava no posto o atual secretário-executivo Andrea Calabi.
As outras duas hipóteses representariam um remanejamento de cargos. Clóvis Carvalho (Casa Civil) ou Paulo Renato Souza (Educação) mudariam de pasta, ocupando o Planejamento.
Calabi representava uma escolha pessoal de Serra. Ele não assumiria em definitivo. Ficaria como interino aguardando a eleição. Perdendo, Serra voltaria.
A opção Clóvis Carvalho também agradava Serra e seria uma solução técnica. Os dois são amigos -o ministro chegou ao governo pelas mãos do senador paulista. Clóvis, porém, seria o titular.
A transferência de Paulo Renato Souza para o Planejamento representaria um fortalecimento da pasta ocupada por Serra. Ele ganharia também o papel de coordenador dos programas sociais do governo. A mexida agradava à primeira-dama Ruth Cardoso.

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