São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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"Não conheço as provas"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Evaristo de Moraes Filho disse que vai examinar o inquérito encaminhado pela PF para saber se realmente há novas provas contra Collor que ainda não foram julgadas pelo STF.
Segundo ele, Collor e PC Farias já foram indiciados sob a acusação de crime de formação de quadrilha quando a PF encaminhou o inquérito que resultou no processo julgado em 1994. "Na ocasião, o STF rejeitou de imediato o indiciamento por crime de formação de quadrilha", disse Moraes.
Em princípio, o advogado afirma que Collor, indiciado sob a acusação de corrupção, foi absolvido de todas as acusações pelo STF.
"Não conheço nenhuma nova prova que possa indiciar Collor", disse ele.
Em 94, PC Farias, seu ex-sócio Jorge Bandeira, a ex-secretária Rosinete Melanias, entre outros, foram condenados por falsidade ideológica por causa de contas "fantasmas".
Na avaliação de Moraes, a PF deveria se preocupar com outras investigações. "O caso já é uma página virada na história", disse.
O advogado Nabor Bulhões, que defendeu PC no julgamento do STF, não foi localizado ontem em Brasília.

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