São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996 |
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Debatedores não vêem crise
DA REPORTAGEM LOCAL Mesmo os economistas mais críticos não acreditam que o Plano Real esteja à beira do colapso. Nem vêm uma crise externa iminente.Mas há, dizem todos, uma "inconsistência" básica, que terá de ser resolvida um dia, por bem, organizadamente, ou por mal, em meio a crise. A receita mais comum para uma solução por bem se dá em três etapas: privatização acelerada e mais corte de gastos; desvalorização do real; redução da taxa de juros. Pastore acha que se pode fazer isso com "um mínimo de perturbação", isto é, com pouco efeito sobre a inflação. Frenkel diz que alguma inflação haverá e era bom que o governo dissesse isso. O problema, acrescenta, é que um governo concentrado exclusivamente na inflação baixa tem dificuldade política para dizer isso. Texto Anterior: Economistas atacam política do governo Índice |
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