São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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Apego à cartola determinou o desfecho

MILTON GAMEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-banqueiro Jorge Amorim Baptista da Silva, cuja família controlou o Banorte pelos últimos 50 anos, sofreu do mesmo mal que atingiu seus semelhantes Ângelo Calmon de Sá (do ex-Econômico) e Marcos Magalhães Pinto (Ex-Nacional): o apego à cartola.
Os três resistiram o quanto puderam à venda de seus bancos antes de sucumbirem à intervenção fulminante do Banco Central.
Em vez de se tornarem sócios de uma nova instituição, numa fusão, viraram devedores de uma massa falida gigantesca, correndo o risco teórico de perderem seus bens pessoais para cobrir o buraco deixado para a "viúva", no BC.
Na fusão ora abortada, Jorge Amorim perdeu o status de banqueiro por não concordar com a participação minoritária que teria no Bandeirantes, do ex-colega Gilberto Farias.
(MG)

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