São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996 |
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Indy terá corrida 'Sacy' Brasil busca recuperação em Michigan MAURO TAGLIAFERRI
A maioria deles larga entre a quarta e a quinta filas (na US 500, cada fila tem três carros), numa corrida em que ultrapassar não é problema, e a resistência é tudo. A tática numa corrida de 500 milhas (804,5 quilômetros) é poupar o equipamento e deixar para atacar no final. O esforço do carro é brutal. Não há freagem, nem mudança de marchas. Os pilotos, que andam com o pé direito afundado no acelerador a corrida inteira, brincam que até o Saci Pererê dirigiria em Michigan. "Aqui, você tem que fazer tudo lentamente", disse André Ribeiro, o mais bem colocado dos pilotos nacionais, na sexta posição do grid. "Você está a quase 400 km/h, mas sua cabeça tem que estar pensando para a frente." "Temos que tentar acompanhar o ritmo do líder, mas dar o máximo que o carro puder. Você só vai deixar para apertar, se o carro permitir, no final", contou Raul Boesel, que larga em décimo. "A gente vai trabalhando a corrida inteira para estar em condições de ir para cima nas últimas 50 milhas", afirmou Gil de Ferran, o 13º do grid. Motor Como tem sido constante nos circuitos ovais -e na temporada-, os motores da Honda voltaram a predominar ontem. Algumas equipes já dão sinais de impaciência com o pouco poder de reação que a Ford apresenta neste ano. As queixas vão da falta de potência à durabilidade. A Pacwest, equipe de Mauricio Gugelmin, já considera deixar os Ford em 97. "É algo que o Bruce (McCaw, dono do time) está considerando", disse o brasileiro. A opção da Pacwest deve ser pela Mercedes, que melhorou de rendimento. Gugelmin acha que a Honda não abastecerá mais que seis carros, como já faz este ano. Texto Anterior: Real Madrid leva Roberto Carlos Próximo Texto: INDY x IRL Índice |
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