São Paulo, segunda-feira, 27 de maio de 1996
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Curto-circuito; Esperando Serra; Preço de uma vida; Apenas para assustar; Dinheiro curto; Volume alto; Juros civilizados; Sentença tardia; Reforço eleitoral; Novas gentilezas; Crise conjugal; Meia-volta; Armando o bote; Efeito federal; 98 está aí; Filme antigo; Pequena lembrança

Curto-circuito
O TSE não recebeu ainda nenhuma das verbas aprovadas no Orçamento para pagar as máquinas da primeira eleição eletrônica no Brasil. Deve à fabricante Unysis R$ 6,5 mi. A votação informatizada corre risco.

Esperando Serra
Foram compradas 70 mil urnas eletrônicas, que custarão cerca de R$ 70 mi. Frase ouvida no TSE: "Estamos ficando com fama de caloteiros por causa do Ministério do Planejamento, que não libera o dinheiro".

Preço de uma vida
Pela apólice de seguro que o governo de São Paulo está para comprar, as famílias de policiais militares e civis mortos em serviço vão receber R$ 50 mil.

Apenas para assustar
Parlamentares ameaçarão criar a "CPI da CNI". Segundo um congressista, o desvio de dinheiro do Sesi e do Senai por parte de empresários será uma boa desculpa para ir à forra pela pressão da semana passada.

Dinheiro curto
Para refinanciar créditos de micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utilizou no Piauí 87% dos fundos que dispõe por causa do depósito compulsório. A superintendência mineira do BB usou 23%; e a paulista, só 2%.

Volume alto
Industriais da telefonia afirmam que a predominância de capital nacional no projeto de expansão da rede de celulares não limitará seus negócios.

Juros civilizados
Para os industriais da telefonia, as redes privadas de celular podem se beneficiar do mesmo mecanismo de financiamento externo que permitiu às teles a importação de equipamento.

Sentença tardia
O TRF-RJ considerou improcedentes acusações contra ex-ministros de Figueiredo no caso da financeira Delfim. Ernani Galvêas, Delfim Netto e Mario Andreazza (já morto) eram objeto de duas ações populares.

Reforço eleitoral
Como a maior bancada faz a presidência do Senado, o PMDB acerta o passe de seu 25º senador. É Osmar Dias (PR), cada vez mais estranho no ninho tucano.

Novas gentilezas
Cresce no Ministério das Relações Exteriores da França a hipótese de o presidente Jacques Chirac abrir pessoalmente, em outubro, a exposição industrial que seu país fará em São Paulo.

Crise conjugal
O PFL faz na quarta, em Brasília, a primeira reunião de seu Conselho Consultivo. Tentarão o impossível. Separar a eleição municipal, onde estão a léguas do PSDB, da aliança que elegeu FHC. O PT e PPB estão vibrando.

Meia-volta
Erundina quer aliviar as críticas a FHC e aos tucanos na eleição paulistana. O problema é o PT deixar. Avaliando que o PSDB terá um nome fraco, a petista quer um apoio, pelo menos, dissimulado no segundo turno.

Armando o bote
No meio político paulista, dizem que o prato preferido de Maluf é "tucano a passarinho".

Efeito federal
Se o PFL deixar o governo paulista por iniciativa de Covas, avisa que tratará o caso como rompimento político. Covas e o secretário de Agricultura, Cabrera, conversam hoje sobre a fracassada candidatura Serra.

98 está aí
Grandes cidades do interior paulista em que Maluf e o PFL marcharão unidos, sem o PSDB: Ribeirão Preto, Sorocaba, Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto e São Carlos. Ao todo, serão 25 municípios.

Filme antigo
Um cacique pefelista diz que o partido fará aliança com o PPB no Rio. "As duas legendas têm uma identidade histórica." E lembra ao tucano paulista Mário Covas que o PFL nunca prometeu apoio para 1996 e 1998.

Pequena lembrança
No final de 1995, o secretário paulista de Agricultura, Cabrera, acertou audiência com Serra, em Brasília. Esperou duas horas na ante-sala, até uma secretária avisar que ele não seria recebido.

TIROTEIO
Do governador Vitor Buaiz (PT-ES), dizendo enfrentar na Assembléia capixaba e junto ao funcionalismo problemas semelhantes aos de FHC:
- Há muita pressão baseada no corporativismo.

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