São Paulo, segunda-feira, 27 de maio de 1996
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País é apenas o 37º mais competitivo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Brasil se tornou um país um pouco mais competitivo pelos padrões internacionais.
Uma pesquisa divulgada ontem mostra que o Brasil, que era o 38º mais competitivo no ano passado numa lista de 46 países, passou a ser o 37º neste ano.
O Brasil trocou de lugar, na realidade, com a Índia, que passou a ser o 38º no ranking elaborado pelo Instituto Internacional de Administração, com sede em Lausane, na Suíça.
Os Estados Unidos confirmaram sua posição de economia mais competitiva, já constatada no ano passado. Entre os 46 países analisados por esse instituto, a Rússia é o menos competitivo, posição que já ocupava na última pesquisa.
Uma das razões para que os EUA sejam o país mais competitivo é a adoção de novas tecnologias.
Além disso, o estudo destaca que o país tem uma uma atitude mais flexível em relação à estrutura de trabalho e conta com um sistema financeiro bastante ativo.
Não houve alterações nas quatro primeiras posições na lista deste ano: Cingapura, Hong Kong e Japão seguem os EUA como países mais competitivos.
Dinamarca e Luxemburgo subiram bastante na lista, ao contrário do que ocorreu com dois países com os quais se associa normalmente eficiência e competitividade, a Suíça e a Alemanha.
A Suíça caiu da quinta posição como país mais competitivo para a nona colocação; a Alemanha, que estava em sexto lugar no ano passado, passou para o décimo.
O diretor do instituto, Stephane Garelli, explicou que os dois países mantém estruturas econômicas caras e que só um esforço para aumentar a produtividade poderia ajudar a reduzir esse problema.
No caso específico da Alemanha, o país vive uma crise sem precedentes no setor de finanças públicas e o desemprego está em alta.
Entre os países latino-americanos, o que ocupa a melhor posição é o Chile, colocado em 13º lugar na listagem referente a este ano.
O que significa uma enorme melhoria na sua competitividade, pois no ano passado o país estava na 20ª posição na lista do instituto.
Outros países latino-americanos ocupam posições próximas à brasileira, como é o caso da Argentina, classificada como a 32ª economia mais competitiva. No ano passado, os argentinos ocupavam uma posição um pouco melhor, a 30ª, no ranking do Instituto Internacional de Administração.
Já o México, apesar da crise econômica constatada no ano passado, conseguiu manter a mesma posição, 42ª, mais desfavorável, porém, que Argentina e Brasil.
A Colômbia, por sua vez, está em 33º lugar na lista deste ano, a mesma posição do ano anterior.

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