São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 1996
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Greve de universidades deixa sem aulas 4.000 na Unicamp

DA FOLHA SUDESTE

Cerca de 4.000 alunos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas/SP) ficaram sem aula ontem, primeiro dia de paralisação dos docentes. Cerca de 16 mil pessoas estudam na instituição.
Os professores entraram em greve ontem e fazem uma assembléia hoje para decidir se permanecem ou não com atividades paralisadas por tempo indeterminado.
A Adunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp) só deve divulgar um balanço da greve hoje. Segundo José Antunes de Oliveira e Sousa, diretor da associação, o percentual de professores parados supera 25% da categoria.
USP
Os professores da USP (Universidade de São Paulo) realizam uma greve de advertência amanhã, em São Paulo. Os docentes fazem assembléia às 14h para decidir se mantém a paralisação por tempo indeterminado.
Os funcionários não-docentes da USP se reúnem na sexta-feira, em São Paulo, para definir se entram em greve. De acordo com os sindicato da categoria, os servidores somam cerca de 15 mil pessoas.
A USP tem hoje cerca de 54 mil alunos e 21,3 mil funcionários entre docentes e servidores. A decisão sobre a greve deve partir de cada unidade de ensino, segundo os sindicatos e associações dos docentes e servidores.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), a greve afetou 9 dos 15 campi. A avaliação foi feita pela assessoria da instituição.
A paralisação foi total nas cidades de Assis, Bauru, Ilha Solteira, Marília, Presidente Prudente e Araçatuba.

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