São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 1996 |
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Maratona terá enfermeiros da prefeitura
MALU GASPAR
Esses funcionários foram convocados por meio do "Diário Oficial" de ontem para uma reunião hoje no setor médico da Secretaria Municipal dos Esportes. Quem não comparecer sofrerá punição, com base no Estatuto do Servidor Público Municipal. As sanções previstas no estatuto vão da advertência à suspensão. No ano passado, a prefeitura pagou à Rede Globo R$ 1,2 milhão para organizar e transmitir a 1ª Maratona de São Paulo, sem ter realizado licitação pública. Por causa disso, uma liminar suspendeu a maratona até o julgamento final da ação, que ainda não ocorreu. Isso significa que a prefeitura está impossibilitada de realizar a segunda edição da maratona. Segundo o secretário municipal dos Esportes, Ivo Carotini, quem realiza a prova neste ano é a empresa Koch Tavares, contratada no ano passado pela Globo para organizar o evento. A emissora continuará transmitindo a prova, mas a assessoria de imprensa da emissora não revelou os valores do contrato para a transmissão. A assessoria de imprensa da prefeitura confirmou o deslocamento dos funcionários para a maratona, como apoio técnico (leia abaixo). Além de deslocar funcionários para a maratona, a prefeitura também fez serviços como a poda de seis árvores feita domingo na av. Professor Manoel Chaves, Alto de Pinheiros (zona oeste). Funcionários da empresa Trajeto, que prestou o serviço para a Administração Regional de Pinheiros, confirmaram que a poda das seis árvores estava sendo feita para não atrapalhar a transmissão aérea da corrida. O administrador regional de Pinheiros, Evaldo Grasso, que determinou a poda das árvores, foi demitido. Texto Anterior: Federais iniciam negociações com MEC Próximo Texto: É apoio técnico, diz prefeitura Índice |
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