São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996 |
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Novo ministro afasta confisco
MARTA SALOMON
O futuro ministro não renegou o passado, mas tratou de dizer que não pensa em nada parecido hoje. "Foi uma decisão dentro de um contexto de um momento específico da história, que não tem nada a ver com o atual momento", disse. Kandir comparou o fim do governo Sarney à "beira do precipício". O momento atual, segundo o deputado, é comparável a uma estrada tranquila. O agricultor paulista deixou o Congresso sem uma resposta de Kandir. Ele conta que, sem a correção da inflação, o dinheiro da venda de duas casas "virou pó". "Para mim, ele não merecia confiança", disse. A caminho do plenário da Câmara, Kandir foi vaiado por um grupo de funcionários do Congresso. Como os demais funcionários públicos, eles não tiveram o reajuste salarial deste ano. A ação de Kandir no ministério do Planejamento não deverá indicar nenhuma mudança na condução do Plano Real, segundo ficou decidido em negociações durante a madrugada. Antes de expor suas idéias para combater o déficit público ou sobre o ritmo do programa de privatizações (temas de sua agenda), Kandir quer acertar o discurso com FHC. "A equipe sempre trabalhou de maneira harmoniosa e deve continuar assim". Texto Anterior: Reforma pode vir em partes Próximo Texto: Zélia diz ser "ótima" indicação de ex-assessor Índice |
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