São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996 |
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"Frida" busca mudar sofrimento em arte
ELVIS CESAR BONASSA
A peça "Frida", de Ricardo Halac, conta essa história, mas se recusa -como a própria pintora- a sucumbir à tragédia: tenta mostrar a redenção da personagem. A palavra redenção não é exagerada. Na pintura, Frida transformou as dores em arte e criação luminosa (como Proust, no leito de asmático, construiu a catedral literária "Em Busca do Tempo Perdido"). A peça percorre também os amores de Frida. Casada com o muralista Diego Rivera, foi amante do revolucionário Leon Trotsky e teve casos com mulheres. Sua bissexualidade era evidente já na adolescência -alternava as roupas de menina com vestimentas de homem. O texto foi especialmente escrito para Mika Lins, que interpreta Frida e produz o espetáculo. (ECB) Peça: Frida Autor: Ricardo Halac Direção: Fauzi Arap/Marcus Alvisi Com: Mika Lins, Márcio Tadeu, Bel Kutner e outros Onde: Sesc Anchieta (r. Dr. Vila Nova, 245, tel. 256-2281, região central) Quando: estréia hoje, às 21h Quanto: R$ 25 Texto Anterior: Espaço da TV define a obra Índice |
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