São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996 |
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Espaço da TV define a obra
MARCELO REZENDE
Seu espaço não é mais o da grande tela. Precedido de "Gritos e Sussuros"- que terminou por definir Bergman como o cineasta da angústia-, "Cenas" aproxima o espectador, de forma concreta, claustrofóbica, de suas obsessões. Há ainda incomunicabilidade, desespero e desrazão. Mas tudo reconhecível em todas as suas formas. No casamento e no amor que desaparecem, na atração por um terceiro elemento na vida de um casal. O objeto, desta vez, não necessita mais ser travestido com metáforas, de que "Persona" e "O Sétimo Selo" são os melhores exemplos. Um novo dado que Bergman exploraria em alguns de seus filmes seguintes: "Face a Face" (76) e "Sonata de Outono" (78). (MR) Texto Anterior: No palco, o obscuro Bergman faz rir Próximo Texto: "Frida" busca mudar sofrimento em arte Índice |
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