São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996
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BOCA DE URNA

CLÓVIS ROSSI

O assassino do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, Yigal Amir, votou na prisão de Beersheba, algemado pelas pernas e cercado por quatro carcereiros mais o próprio chefe de segurança da prisão.
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A viúva de Rabin, Leah, reclamou, ao votar, do direito de voto para o assassino de seu marido: "É um escândalo sem precedentes".
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A polícia de Jerusalém montou guarda especial nos estúdios dos dois canais de TV, temendo que o partido que estivesse perdendo, ao menos pelos resultados iniciais, tentasse perturbar a transmissão.
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Vingança do ministro trabalhista da Habitação, Fouad Ben Eliezer, pelo apoio dos rabinos ultra-ortodoxos a "Bibi": mandou parar imediatamente todas as construções planejadas para os "haredim" (tementes a Deus).
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"Bibi", por ironia, votou na escola Beit Hahinuch, em Jerusalém, fundada por uma organização sindical dos trabalhistas.
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De Peres, sobre como lidaria com o suspense até que os resultados começassem a aparecer: "Sou disciplinado. Não se pode saber às 8h o que vai acontecer às 10h".
(CR)

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