São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996 |
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César Maia quer mostrar programa Urbanização de favela deve ser 'atração' WILSON TOSTA
Transformar 85 favelas em bairros integrados ao Rio de Janeiro é o objetivo declarado do Favela-Bairro, orçado em US$ 201 milhões, 60% financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. A população total a ser beneficiada é estimada pela Prefeitura do Rio em 316 mil pessoas. A duração prevista é de quatro anos. Na primeira etapa, já começaram obras em 16 áreas. Na área da Ladeira dos Funcionários/Parque São Sebastião, no Caju, zona norte, 50% do trabalho já está pronto. As obras incluem instalação de redes de água e esgoto, abertura de ruas e pequenas praças, construção de creches e centros de lazer e esportes, reflorestamento de encostas. Depois, são implantados alguns trabalhos sociais, em parceria com a iniciativa privada. Segundo Maria Lúcia Petersen, gerente do programa, houve quatro critérios para escolha da comunidade: estar cadastrada pelo Iplan-Rio, ter de 500 a 2.500 domicílios, ter carência econômica e algum nível de intervenção anterior do poder público, para evitar a desconfiança dos moradores. A segunda etapa do Favela-Bairro está em fase de projeto. A terceira e quarta etapas começarão, respectivamente, em agosto de 96 e julho de 97. Um dos maiores críticos do programa, o líder do PT na Câmara, Chico Alencar, diz que ele, entre outros problemas, não ataca a questão fundiária, envolve pouco as comunidades atingidas e não atinge globalmente as favelas, restringindo-se à rua principal de cada comunidade e seu entorno. Texto Anterior: Entenda a Habitat Próximo Texto: TST suspende reajuste para motoristas Índice |
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