São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996 |
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Brenda veio de Bodocó
DA REPORTAGEM LOCAL Aos 28 anos, o travesti Brenda Lee decidiu abandonar as roupas masculinas e o emprego em um magazine pelas saias e o "michê" nas ruas."Caetana" e "mãe Caeta" eram outros apelidos do pernambucano de Bodocó, (próximo à divisa com o Ceará), que cuidava desde 1982 de uma pensão para travestis, o Palácio das Princesas. Mesmo como pensão, a casa sempre abrigou doentes de Aids, e, em 1988, passou a receber oficialmente verbas do programa de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde. Brenda Lee transformou então o "Palácio" em casa de apoio com 20 leitos para doentes, que nos últimos tempos eram, além de travestis, viciados e mulheres heterossexuais. Foi uma das primeiras casas de apoio a doentes de Aids do Estado de São Paulo, onde hoje há 22 casas. Texto Anterior: Morto travesti que cuidava de aidéticos Próximo Texto: Futuro da entidade deixa ativistas apreensivos Índice |
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