São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996
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Futuro da entidade deixa ativistas apreensivos

DA REPORTAGEM LOCAL

Médicos e ativistas de ONGs ligados à questão da Aids estão apreensivos sobre o futuro da Casa de Apoio Brenda Lee.
"Estamos torcendo para que, ao invés de acabar, a memória de Brenda estimule mais pessoas a continuar seu trabalho", diz Artur Kalichman, coordenador adjunto do programa DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde.
A casa passou a receber verba do programa para seu funcionamento por volta de 1991. Este ano, estava recebendo R$ 500 ao mês por paciente, segundo Kalichman.
Para o infectologista do Instituto Emílio Ribas Jamal Suleiman, 36, que conviveu com Brenda durante quase dez anos, sua morte "foi uma perda na luta contra a Aids".
"Se houvesse umas cinco Brenda Lees nesta cidade, a vida dos doentes seria muito melhor."
Segundo ele, há voluntários da casa de apoio que poderiam continuar o trabalho desenvolvido por Brenda Lee.
"Ela foi uma das pioneiras neste tipo de atendimento e tem mais valor ainda por tê-lo continuado", afirma o infectologista Caio Rosenthal, do Emílio Ribas.

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