São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Da ninfa
PAULO COELHO
"Destrói esta beleza que nunca me deixa em paz" Os deuses escutam o apelo de Daphne e a transformam numa árvore. Apolo não consegue encontrá-la, pois agora ela é apenas uma parte da vegetação. Daphne agiu de uma maneira que todos nós conhecemos bem: muitas vezes matamos nossos talentos porque não sabemos o que fazer com eles. É mais confortável ser apenas "mais um" do que a luta para mostrar tudo aquilo do que somos capazes de fazer com os dons que Deus nos deu. Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: "A crônica matou a prosa brasileira" Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |