São Paulo, sábado, 1 de junho de 1996 |
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Vale tudo
NELSON DE SÁ
A previsão do âncora José Paulo de Andrade, na Bandeirantes, já veio sustentada na cobertura da campanha eleitoral, ontem. José Serra saltou para segundo em nova pesquisa e Luiza Erundina e Francisco Rossi abriram fogo. - É bom a população se alertar que poderá estar votando num prefeito para apenas dois anos. Sublinhou a ambição conhecida de Serra, de candidatar-se a governador. (A mesma ambição que o fez relutar diante da candidatura a prefeito, no que parecia e talvez seja mesmo uma armadilha de Mário Covas, de olho na reeleição.) Francisco Rossi, atropelado por Serra com menos de uma semana de candidatura do adversário, tratou de questionar a pesquisa: - O governo tem 3,4% de aprovação na opinião pública. Eu acho muito difícil o mentor da política econômica do governo estar com uma diferença tão grande. Nem Serra sabia que era "o mentor" da política econômica. É a campanha. Outro dia foi Celso Pitta: - Serra terá dificuldade com a legenda. O PSDB sofre desgaste com a queda de popularidade do presidente Fernando Henrique. Estão todos em fase de estudo, buscando pontos fracos uns dos outros, com muita pesquisa, até qualitativa -que vai crescer a ponto de dominar a eleição. O vale-tudo apenas começa. Mão aberta Depois do "êxito pessoal" na viagem pela Europa, descrição da Voz do Brasil, FHC retorna e dá de cara com o próprio feitiço. Em campanha publicitária de R$ 1 milhão, segundo a CBN, as centrais vão usar a "mão aberta" da campanha presidencial para convocar a greve geral. E-mail nelsonsa@folha.com.br Texto Anterior: "Torcida estranha" faz críticas, diz FHC Próximo Texto: BC enviará relatório do Nacional à Justiça; Posseiros soltam 77 índios reféns no PA; Sem-terra fazem na BA marcha de protesto; Anulação de prévia racha PT em Diadema Índice |
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